A Clorpromazina é um antipsicótico muito estudado para o controle sintomático da esquizofrenia e transtornos psicóticos agudos. Entretanto, ela apresenta diversos efeitos adversos como síndrome extrapiramidal e discinesias tardias. Diante disso, as nanoemulsões surgem como uma oportunidade de diminuição dos seus efeitos adversos, visto sua capacidade de direcionar e liberar o fármaco de maneira controlada no organismo. Assim, o objetivo foi desenvolver e caracterizar nanoemulsões contendo Cloridrato de Clorpromazina. Para tanto, as nanoemulsões foram preparadas através do método de emulsificação espontânea, avaliando-se como tensoativos Monooleato de Sorbitano 80 e Lecitina de Ovo. Para as caracterizações foram avaliados diâmetro, potencial zeta, índice de polidispersão e pH. O menor diâmetro e o melhor índice de polidispersão foram da nanoemulsão com Lecitina, porém ambas as nanoemulsões obtiveram teores percentuais do fármaco parecidos, diferenciando-se quanto a taxa de associação, onde a nanoemulsão com Lecitina obteve o melhor resultado. Assim, a utilização de Lecitina de Ovo no desenvolvimento de nanoemulsões aproximou-se mais do esperado.