Um dos grandes problemas que assolam a sociedade nos dias atuais, diz respeito à desenfreada poluição ambiental que interfere diretamente na qualidade de vida dos seres vivos, sejam eles humanos ou não. Dentre os mais diversos tipos de problemas ambientais destacam-se a poluição, principalmente, pela geração de lixo. E é a partir desse viés que surge o presente trabalho, pois, através de observações feitas no município de Tibau, cidade litorânea do estado do Rio Grande do Norte, percebeu-se o descarte inadequado, assim como o grande desperdício de espinhas de peixe e de cascas de ovos, tanto nas casas, quanto nas barracas do município em questão. Com isso, por meio de estudos, descobriu-se que os dois, em sua composição, detém as mesmas propriedades pertencentes ao cimento. E mais, que eles ainda são ricos em sílica (SiO2), elemento que na construção civil é utilizado com o intuito de reter a umidade e evitar o processo de corrosão. Assim, em meio aos problemas citados, a determinada pesquisa surge com a proposta de criar um aglomerante e um aditivo ao cimento através da reutilização das espinhas de peixe e cascas de ovos oriundas do descarte inadequado de barracas da cidade de Tibau-RN. Nesse viés, o questionamento que se busca responder é: Será possível produzir um aglomerante ou um aditivo para cimento que retarde o processo de corrosão/salitre a partir da utilização de espinhas de peixes e de cascas de ovos? O estudo mostrou a viabilidade da utilização dos compostos para tal fim, apresentando resultado extremamente positivo. Dessa forma, destaca-se que o projeto conseguiu dá uma finalidade sustentável aos resíduos, produzir um material de baixo custo e apresentar uma solução para amenizar a ação da eflorescência no município em questão.
