A medicina popular e o estudo sobre o uso de fitoterápicos são resultados de uma série de influências culturais, como a dos colonizadores europeus, dos indígenas e africanos (ALBUQUERQUE; ANDRADE, 2005). O êxito dos colonizadores, tiveram diversos efeitos e um deles foi o fato de que muitas plantas hoje empregadas na medicina popular foram inseridas na colonização. A Organização Mundial da Saúde (OMS), valoriza a terapia à base de ervas medicinais, bem como os riscos que se deve tomar quando da errônea utilização. Devido ao baixo custo, muitas pessoas optam pelo uso de ervas para cura de doenças, porém nem todas conhecem o modo correto de usar, e o que o uso inadequado pode ocasionar. Tendo isso, esse trabalho tem como objetivo contribuir para difusão e ampliação de conhecimento científico aliado a correta utilização de plantas medicinais, através de ações educativas junto as escolas municipais e comunidade local, visando alternativas para medicina oficial e orientar o uso eficaz da fitoterapia. Iniciou-se o trabalho aplicando uma enquete aos alunos da cidade, com o objetivo de sondar sobre a crença em uso de plantas como medicação, quais doenças observavam no colégio e algumas outras indagações. Realizou-se uma pesquisa bibliográfica sobre as ervas medicinais, a fim de conhecer seu princípio ativo e sua aplicação. Em seguida, promoveu-se minicursos nas escolas municipais para difundir o conhecimento, no final houve a execução de um quizz verificando se os alunos fixaram o que lhes foi repassado, produziu-se página em rede social e site para divulgar a ideia, programas na rádio da comunidade, panfletagem e a criação de material didático para que os mestres e alunos utilizassem como base de estudo. Esse trabalho é de extremo valor, pois alerta as pessoas sobre os produtos que estão ingerindo sem ter ciência, evitando problemas futuros, e mostrando a importância de ampliar o conhecimento, concluindo que nossa ideia pode ser adaptada para os demais municípios.
